Você é terapeuta? Leia!

A pandemia acelerou o olhar para a saúde mental e a sensação é que nunca se falou tanto em terapia. Autoridades já falam em psicologia e psiquiatria serem as profissões do futuro e quem puder, invista nisso. Mas e você? Que atende há anos com práticas como Reiki, ThetaHealing, Barras, Aromaterapia ou com abordagens como Psicanálise, Transpessoal, Bioenergética… E vê a melhora dos seus pacientes há tanto tempo. Qual o seu lugar nesse boom?


Existe um movimento que tenta retroceder o seu trabalho, nosso trabalho, às características “alternativas”, quando há a exclusão da medicina, psicologia e psiquiatria nos tratamentos psicológicos. O que não é o caso dos profissionais que trabalham em parceria com essas áreas. Fé, crença e ciência nunca foram inimigas.

 
O que precisamos é nos atualizar sobre o nosso serviço. Saber quem está por trás e as histórias das criações das técnicas que nos formamos e ofertamos. Não ignorar fatos, não mentir, não prometer cura. Reconhecer falhas, equívocos. Exercer um trabalho ético, que não re-traumatize os nossos pacientes, que seja COMPLEMENTAR, não único. Que possamos trabalhar com transparência para os nossos clientes, que merecem saber tudo para que tenham garantida a liberdade de escolha.


Invista em habilitação para uma escuta qualificada, não se contente com cursos de finais de semana, não se aventure em atendimentos profundos, com ares psicoterapêuticos, sem uma formação basal. Saber o nosso lugar e o alcance real dos nossos serviços é OBRIGATÓRIO. E nem todas as escolas vão ensinar isso. É necessário buscar por fora e nunca parar os estudos.


Não é à toa que quem me segue no Instagram, se assusta quando trago informações sobre as histórias cabulosas por trás de técnicas terapêuticas. “Mas minha terapeuta nunca fez isso comigo”, “A pessoa que me formou jamais disse ou me obrigou a isso”. É porque já tem muito profissional excluindo o lodo para oferecer água limpa. Isso acontece em TODAS as áreas profissionais. Nem a gente nasce perfeito, que dirás produtos subjetivos pelas nossas mãos.

Vamos com calma, sem agonia, SEM RIXAS. Vamos educar e nos educarmos. Vamos abrir os olhos uns dos outros, com menos ironia e ridicularização. Vamos juntos, caraio. Estudem!

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